William Mclntyre chegou ao encontro bem na hora.
Ele se dirigiu à plataforma panorâmica da Torre Eiffel. Após a chuva forte do dia anterior, o ar estava limpo e fresco. Paris resplandecia, como se todos os seus segredos sombrios tivessem sido lavados.
— Eles não confiaram em você — disse o homem de preto.
— Não — admitiu William.
— Eles aprendem rápido — o colega dele sorriu.
William Mclntyre controlou sua irritação.
— Podia ter sido pior.
— Podia ter sido muito melhor. Vamos ter que vigiá-los mais de perto, não acha?
— Já cuidei disso — William Mclntyre tirou o celular do bolso.
Mostrou ao homem de preto a tela do aparelho com o último número discado, um número em Viena, na Áustria.
O homem de preto deu um assobio baixo.
— Tem certeza de que isso é sensato?
— Não — admitiu William. — Mas é necessário. Da próxima vez, não pode haver erros.
— Não pode haver erros — o homem de preto concordou.
Juntos, os dois olharam a cidade de Paris que se estendia lá embaixo, 10 milhões de pessoas sem a mínima suspeita de que o destino do mundo estava em jogo.
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